>> Crise financeira ou... de superprodução ? por Paulo Nakatan & Rémy Herrera

Publié le par R.B, BR, ou RBBR selon l'état des Forces Réelles

Crise financière ou... de superproduction ?

 

traduction de R.B

 

 

Consideramos que um dos equívocos nas interpretações correntes da crise capitalista atual é que ela seria uma crise financeira que contaminaria o setor real da economia.

 

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Considérons qu’un des malentendus des interprétations courantes de la crise capitaliste actuelle est qu’elle serait une crise financière qui contaminerait le secteur réel de l’économie.

 

Ao contrário, defendemos que ela é uma crise do capital cujo surgimento e manifestação ocorreu na esfera financeira, devido à gigantesca financeirização da sociedade capitalista nas últimas décadas. Nós apresentamos alguns elementos para sua análise em um artigo recente [1] .

 

Bien au contraire, nous défendons l’idée qu’elle est une crise du capital dont le surgissement et la manifestation ont eu lieu dans la sphère financière, en raison de la gigantesque financiarisation de la société capitaliste durant les dernières décennies. Nous avons présenté quelques éléments pour son analyse dans un récent article. [1]





Ao longo da história do capitalismo, os conhecimentos acumulados pelas ciências sociais em geral, e pelos economistas em particular, foram forjando formas, mecanismos, instituições e instrumentos de intervenção estatal que permitiram uma gestão estatal da crise, principalmente após a grande depressão dos anos 1930, estendendo-a no tempo, distribuindo-a no espaço entre diferentes países e amenizando os seus efeitos mais destrutivos no centro do sistema mundial, de onde partiu a crise atual.

Mas, quais são efetivamente os fundamentos, as medidas e o alcance das políticas anti-crise adotadas atualmente ? Quais as perspectivas que se colocam para a sociedade contemporânea ?

 

Tout au long de l’histoire du capitalisme, les savoirs accumulés par les sciences sociales en général, et par les économistes en particulier, ont forgé des formes et des mécanismes, intitutions et intruments d’intervention étatique ayant permis une gestion étatique de la crise, principalement après la grande dépression des années 30, en l’étendant dans le temps, et en la distribuant spacialement entre les différents pays, amenuisant ses effets les plus destructeurs au centre du système mondial, de là même où naquit la crise actuelle.

Mais... quels sont effectivement les fondements, les mesures et l’objectif des politiques anti-crise adoptées actuellement. Quels sont les perspectives actuelles de la société contemporaine ?

 



I - Uma crise de superprodução

Sabe-se, a partir de Marx, que as crises fazem  parte integrante da dinâmica contraditória da reprodução ampliada do capital, concebido como uma relação social de produção. Durante os períodos de crises accumuladas, os capitais mais frágeis ou tecnologicamente ultrapassados são desvalorizados, uma parte é desvalorizada e desaparece e outra parte é concentrada e centralizada nas frações mais poderosas e desenvolvidas do capital.

 

On sait depuis Marx que les crises font partie intégrante de la dynamique contradictoire de la reproduction amplifiée du capital, conçu comme une relation social de production. Durant les périodes de crises accumulées, les capitaux les plus fragiles ou technologiquement dépassés sont dévalorisés, une partie est dévalorisée et dispsraît et l’autre est concentrée et centralisée dans les fractions les plus puissantes et les plus développées du capital.

 

 

Dessa forma, a "solução" das crises capitalistas renova as condições da acumulação em um novo patamar de desenvolvimento das forças produtivas e, ao mesmo tempo, em novas bases de produção e expropriação da mais-valia dos trabalhadores, assim como abre novas contradições que irão exigir novas crises para sua solução. Ao contrário do que defende a ideologia teórica dominante, chamada de neoclássica, o sistema capitalista em mutação permanente não tende e jamais poderá atingir, evidentemente, um equilíbrio estável

 

De cette manière, la “solution” des crises capitalistes renove les conditions d’accumulation à un nouveau niveau de développement des forces productives et, em même temps, en de nouvelles bases de production et d’expropriation de plus-value des travailleurs, de telle sorte que s’ouvrent de nouvelles contradictions qui exigeront [à leur tour] de nouvelles solutions.

Contrairement à ce que défend l’idéologie théorique dominante, appelée “néoclassique”, Le système capitaliste em perpetuelle mutation, NE tend pas et jamais n’atteindra, évidemment, um equilibre stable.  

 

Assim, a instabilidade que é inerente ao sistema não pode ser explicada por fatores externos, como os erros ou falcatruas dos agentes econômicos ou pelos equívocos da política macroeconômica, como pretende a teoria dominante; assim como as explicações a partir da forma ou insuficiência de regulação, não chegam ao cerne da questão.

 

Ainsi donc, l’instabilité qui est inhérente au système NE peut être expliquée (par l’existence de facteurs externes) comme étant des erreurs ou des leurres de La politique macro-économique, ainsi que le prétend La théorie dominante.

Tout comme les explications de forme ou sur l’insuffisance de régulation, ne parviennent à un semblant de réponse cohérente.


As razões mais profundas que permitem explicar a crise que se desdobra por todo o planeta encontra-se na própria dinâmica da acumulação que produz periodicamente uma superprodução de capital, decorrente da anarquia da produção capitalista, que conduz à uma pressão para a queda na taxa de lucro quando se esgotam as contra-tendências à queda dessa taxa.

 

Les raisons les plus profondes qui permettent d’expliquer la crise qui se développe sur toute la planète se trouvent dans la propre dynamique d’accumulation que produit, périodiquement, une superproduction du capital, provient de l’anarchie de la production capitaliste, laquelle conduit à une tendance à la chute du ‘taux de profit’ quand s’épuise justement, les contre-tendances à la chute de ce taux.                                                              

 

A superprodução de capital pode se manifestar através do excesso de produção vendável, não porque não hajam pessoas necessitadas ou desejosas de consumirem, mas porque a concentração da riqueza vai excluindo uma parcela cada vez mais importante da população da possibilidade de comprar mercadorias.

 

La surproduction du capital peut se manifester suite à un excès de production à vendre, non par manque d’acheteurs-en-état-de-manque... mais parce que la concentration de richesses exclut une parcelle chaque fois plus importante de la population de la possibilité d’acheter ces marchandises.

 

O desenvolvimento do sistema de crédito permite que, ao invés da superprodução de mercadorias, o capital se acumule sob a forma de capital dinheiro, o qual pode se apresentar seja como capital portador de juros seja de maneira ainda mais "irreal", sem deixar de ser real, de capital fictício [2] .

Nós consideramos que este é um conceito chave para a análise da crise atual e das mutações precedentes sofridas pelo sistema de crédito. Seu princípio geral é a capitalização de uma renda futura a uma dada taxa de juros.

 

Le développement Du système de crédit permet , à l’inverse de la superproduction de marchandises, que le capital s’accumule sous la forme de capital-argent lequel peut se présenter soit sous la forme de capital porteur d’intérêts soit de manière encore plus « irrélle » sans cesser d’être réelle, de capital fictif [2]

Nous considérons que celui-ci est un concept-clé pour l’analyse de la crise actuelle et des mutations précedentes engendrées par le système-de-crédit. Son principe général est la capitalisation d’une rente future à un certain taux d’intérêt.

 

Entre os principais teóricos da economia, somente Marx trata do capital fictício.

 

Des principales théories économiques, seul Marx traite Du capital fictif.

Mas, a categoria capital fictício está pouco elaborada no livro III d´O Capital de Marx [3] , que foi organizado e editado por Friedrich Engels.

Não há, no livro III, uma única definição de capital fictício, o que existem são pistas e desenvolvimentos das diversas possibilidades da evolução, ou das formas que podem ser assumidas, do capital portador de juros.

 

Mais, La catégorie ‘capital fictif’ est peu développée dans Le livre III Du Capital de Marx [3] qui a été revu et édité par Friedrich Engels.

Il n’ya pas, dans le livre III, une seule définition du capiltal fictif.  Ce qui existent sont des pistes et des développements de diverses possibilités d’évolution, ou de formes que peut être assumées, du capital-porteur-d’intérêts.

 

Marx desenvolve o seu estudo relacionando as formas do capital portador de juros com o desenvolvimento do crédito na sociedade capitalista na Seção 5 do Livro III d´O Capital, especialmente a partir do capítulo XXV (intitulado "Kredit und fiktives Kapital" [crédito e capital fictício]) –, depois, sobretudo no capítulo XXIX ( "Bestandteile des Bankkapitals" [componentes do capital bancário]), e ainda nos capítulos XXX ( "Geldkapital und wirkliches Kapital – I" [capital monetário e capital real]) até o XXXIII (" Das Umlaufsmittel unter dem Kreditsystem" [os meios de circulação sob o sistema de crédito]) [4] .

 

Marx développe son étude relative aux diverses formes de capital porteur d’intérêts avec Le développement Du crédit dans La société capitaliste9Section 5 du Livre III du Capital, spécialement à partir du chapître XXX ("Geldkapital und wirkliches Kapital – I" ("Geldkapital und wirkliches Kapital – I") [Capital monétaire et capital réel]

(" Das Umlaufsmittel unter dem Kreditsystem") [os meios de circulação sob o sistema de crédito] [4] [Les moyens de circulation sous le système du crédit]

As principais formas de capital fictício estudadas por Marx são : o capital bancário, a dívida pública e o capital acionário, todos os três expressando as formas desenvolvidas na época em que ele escreveu [5] .

 

Les principales formes de capital fictif étudiées par Marx sont : le capital bancaire, la dette publique et le capital actionnaire, tous les trois s’exprimant sous les formes  développées à l’époque à laquelle il écri/vit. [5]

 

Se a estas formas agregarmos o atual mercado de derivativos, nos teremos, então, quase todo o capital fictício que impulsiona a acumulação de capital e forma o conjunto de capitais que comandam o processo de acumulação em geral e as formas particulares de gestão das unidades individuais de capital, nesta fase do capitalismo financeirizado.

 

Si à ces formes nous ajoutons l’actuel marché des derivés, nous aurons, alors, presque tout le capital fictif, lequel impulse l’accumulation du capital et forme l’ensemble-des-capitaux qui commande le processus d’accumulation-en-général et les formes particulières de gestion des unités individuelles du capital dans la phase du capitalisme financiarisé.


Assim, o espaço por excelência de criação e expansão desse capital fictício é o sistema de crédito, constituído pelos bancos, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros, fundos de pensão (que gerenciam a previdência por capitalização), fundos de investimentos especulativos ( hedge funds ) e outras instituições similares que articulem o capital das empresas capitalistas ao Estado capitalista. Certas instituições efetuam a securitização de dívidas e as convertem em ativos financeiros denominados de derivativos.

 

 

Ainsi, l’espace par excellence de création et expanssion de ce capital fictif est Le système de crédit constitué par les banques, les bourses de valeur, et celles des marchandises et futurs fonds-de-pension (qui engendrent La prévoyance par capitalisation), fonds d’investissements spéculatifs (hedge funds) et autres institutions similaires qui articulent le capital des entreprises capitalistes á l’État capitaliste. Certaines institutions effectuent  la sécurisation des dettes et les convertissent en actifs financiers dénommés “dérivés”.

 

Estes últimos são contratos que fixam os fluxos financeiros futuros em função das variações de preço de um produto subjacente, e que podem corresponder a uma taxa de juros, taxa de câmbio, cotações da bolsa, commodities e até determinados eventos futuros.

 

Ces derniers sont des contrats qui fixent les flux financiers futurs en fonction des variations de prix d’un produit sous-jacent, et qui peuvent correspondre à un taux d’intérêt, taxe de change, cotation en bourses, « produits-de-base » et jusqu’à d’éventuels (événements) succés futurs.



Essas ferramentas de cobertura servem frequentemente como suporte para estratégias especulativas, permitindo a alavancagem de uma aposta limitada, principalmente quando são combinadas entre elas e dão lugar às vendas a descoberto ( short sell , sem contrapartida). As operações especulativas mais arriscadas podem conduzir, teoricamente, a perdas infinitas (sobre opções de venda ou " put ", por exemplo). Os montantes em jogo nessas transações, induzindo a criação de capital fictício, atualmente, ultrapassam de longe aquele montante destinado à reprodução do capital diretamente produtivo.

Por exemplo, em 2007, o total acumulado em 12 meses das exportações, de todos os países do mundo, representava pouco mais de três dias do volume de negócios dos derivativos " over-the-counter " (OTC, ou seja, contratos negociados fora da bolsa diretamente entre as partes envolvidas). As exportações foram de 13.700 mil milhões de dólares, durante, o ano e as operações com derivativos OTC, 4.200 mil milhões por dia. Apesar de sua natureza (em maior parte) parasitária, esse capital é beneficiário de uma redistribuição da mais valia e vem realimentar a criação do capital fictício adicional como meio para sua própria remuneração [6] .

 

Ces outils de couverture servent fréquemment comme support à des stratégies spéculatives permettant l'effet de levier limité d'un pari, surtout lorsqu'ils sont combinés les uns aux autres et donnent lieu à des ventes à découvert (vente à découvert). La plus risquée des opérations spéculatives peut conduire, en théorie, les pertes infinie (environ options de vente ou «put », par exemple). Les montants impliqués dans ces opérations, conduisant à la création de capital fictif, dépassent aujourd'hui de loin ce montant pour la reproduction du capital productif directement.

Par exemple, en 2007, le total cumulé de 12 mois des exportations de tous les pays dans le monde entier, ont représenté un peu plus de trois jours de chiffre d'affaires des dérivés de gré à gré (OTC, à savoir, les contrats négociés hors bourse directement entre les parties). Les exportations ont été de 13,7 millions de dollars au cours de l'année et les transactions sur dérivés OTC, 4.200 milliards de dollars par jour. En dépit de sa nature (la plupart du temps) parasite, que le capital est un bénéficiaire d'une redistribution de plus-value et est réinjectée dans la création de capital fictif en tant que moyen de poursuivre leur propre rémunération. [6]

 

 

 

L'exacerbation de la crise

L'ensemble de contradictions qui a déclenché la crise actuelle a commencé à accumuler de l'épuisement des forces qui ont conduit à la longue période d'expansion après la Seconde Guerre mondiale, avec la fin de Bretton Woods et le développement de nouveaux marchés financiers, en particulier la formation et le développement ultérieur du marché interbancaire de Londres. Simultanément, la sphère productive, la forme d'organisation de la production et l'extraction de plus-value sur la base du fordisme et le taylorisme, a également atteint leurs limites et ont commencé à émerger de nouvelles formes d'organisation de la production et de nouvelles méthodes telles que Toyota ou kanban. Pendant la guerre froide, le développement des forces productives a été alimentée en partie par les dépenses publiques ont augmenté, principalement grâce à la rivalité et la concurrence entre le complexe militaro-industriel des États-Unis et l'URSS, qui s'est transformée en une accélération de la course aux armements. Ce développement a été cruciale pour la consolidation de systèmes informatiques dans la substitution du travail par les machines, les nouvelles inventions et les systèmes de production basés sur les machines-outils contrôlés par des ordinateurs, la création de l'Internet et des ordinateurs, en train de révolutionner les bases de production et de donner un nouveau coup de pouce pour le capital.

Après une longue période de suraccumulation du capital, ce qui est de plus en plus concentrée dans la sphère financière sous forme de capital-argent, que la pression offre excédentaire supplémentaires sur la tendance à la baisse du taux de profit. Aux États-Unis, la principale mesure de surmonter la crise a été une accélération de l'augmentation du taux d'intérêt de base (le taux préférentiel) à partir du début de 1979. En avril 1980, il atteint 20% par an et atteint 21,5% en Décembre de cette année. Cette politique a conduit à la crise de la dette qui a explosé en 1980, mais n'a pas suffi à dévaluer la totalité du capital fictif surplus accumulé dans le système de crédit international, en raison de la création secondaire de l'argent et des capitaux connu sous le nom eurodollars et les pétrodollars. Par la suite, il y avait des explosions successives de la "bulle financière" en 1987, les États-Unis en 1994 au Mexique en 1997 en pays «émergents» d'Asie en 1998, la Russie et le Brésil, en 2000, encore une fois les États-Unis avec l'explosion de la bulle «nouvelle économie» et en 2001 en Argentine, ce qui n'était pas encore assez à la dévaluation du capital fictif nécessaire. La dévaluation résultant des scandales multiples résultant de fraudes comptables des grandes entreprises internationales (Enron, par exemple) n'ont pas été suffisantes.

La crise actuelle a été soulevée dans le contexte de l'évolution de la politique monétaire américaine en raison de l'aggravation des déficits massifs internes et externes, la première à cause du besoin de financement associés à la guerre en Afghanistan et en Irak, la seconde, grâce en grande partie à la délocalisation des entreprises au Mexique et en Chine. En réponse au ralentissement de la croissance économique dans les années 2000/2001, la Réserve fédérale (FED) a été la réduction du taux d'intérêt de référence (taux préférentiel) de 6,5% en Décembre 2000 à 1,75% en Décembre 2001, puis à 1% en Juin 2003 et est restée à ce niveau jusqu'en mai 2004. En termes réels, compte tenu de l'inflation, le taux est devenu négatif. C'est durant cette période de taux négatifs, les mécanismes de la crise des subprimes [7] ont été développés et étendus dans l'immobilier, dans lesquelles les expositions ont été en augmentation. Puis, en partie à cause des déficits résultant de la lutte avec les guerres impérialistes, la Fed prend un mouvement de relèvement du taux préférentiel de Juillet 2004, qui a considérablement augmenté à 5,25% en Juin 2006. Ainsi, à partir de la fin de 2006, les emprunteurs les plus faibles ont commencé à interrompre, en vrac, le paiement des portions de leur prêt hypothécaire. La croissance du nombre de mauvais payeurs a été accélérée par le ralentissement économique - aggravée par la hausse des taux d'intérêt - et la pression a continué de réduire les salaires réels. Le taux préférentiel a été maintenu au-dessus de 5% jusqu'en Juin 2007, malgré les signes de plus en plus évidente de l'exacerbation de la crise.

En août 2007, après une série de chutes dans les indices des grandes places boursières dans les grandes économies, les banques centrales dans les pays développés sont intervenues massivement sur le marché par des centaines d'injection de milliards de dollars en lignes de crédit spéciales pour le système bancaire [8 ]. Même avec tout ce volume de nouvelles ressources, les marchés financiers sont restés très volatils dans la seconde moitié, d'amortissement chaque annonce des pertes enregistrées par les plus grandes institutions bancaires américaines, Citigroup à Morgan Stanley. Dans un article intitulé "roulette russe financière", publié le 15 Septembre 2008 au New York Times, le prix Nobel d'économie, Paul Krugman a écrit: «Et quand les inconnues inconnues sont devenues inconnues connues, la banque système expérimenté dirige post- modernes Ils ne ressemblent pas à votre ancienne version:. à quelques exceptions près, ne parlons pas des foules d'épargnants en colère frapper sans merci sur les portes closes des banques Nous parlons des appels téléphoniques au sujet frénétique et clics de souris, car les opérateurs des marchés financiers essayer d'obtenir. lignes de crédit et d'essayer de se prémunir contre le risque de la contrepartie Mais les effets économiques -. le gel du crédit, la chute brutale de la valeur des actifs - sont ceux de la grande banque va des années 1930 ". [9]

21 janvier 2008 a été une autre journée de panique pour le monde de la finance, la Fed a agressivement abaissé son taux d'intérêt de référence de 4,25% à 3,5% et 3,0% en seulement dix jours et a continué à diminuer jusqu'à ce que atteindre près de zéro (0,25%) en Décembre 2008. Après la mise en œuvre de mesures anti-crise pour l'administration de GW Bush administration, dans la première moitié de 2008, les tendances dans l'effondrement du système financier résultant de la crise des subprimes ont été atténués et a empêché l'accélération de la baisse de la demande des ménages pour les biens la consommation. Mais pas résolu les contradictions résultant de la crise déclenchée dans la première moitié de 2007, qui a continué en secouant les marchés financiers internationaux avec une forte instabilité et la volatilité élevée de leurs indicateurs. En Juillet 2008, il était temps pour un autre des principaux prêteurs sur le marché du logement américain, IndyMac (banque dont les actifs ont été de l'ordre de 32 milliards de dollars), a interféré avec la Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), l'agence chargée de garantir les dépôts bancaires. Il s'agissait de la plus grave défaillance d'une banque en plus d'un quart de siècle. Elle a été suivie par un programme de sauvetage d'urgence pour sauver les plus grandes institutions du marché du logement, Fannie Mae et Freddie Mac, le programme visait à aider un à deux millions débiteurs dont les dettes dépassent le montant total pourrait 300 000 000 000 dollars [10]. En Septembre 2008, les banques d'investissement, Lehman Brothers et Merrill Lynch presque fait faillite et a été rachetée par Citigroup et Bank of America, respectivement. Dans le même temps, AIG (American International Group), le plus grand du monde à l'époque, a dû rechercher des fonds du FED de New York et a plus tard été nationalisées au coût de 85 milliards de dollars. Le renflouement d'AIG total dépasse 140 milliards de dollars.

Les politiques anti-crise.

La destruction de capital fictif a été brutale. En 2008, la capitalisation totale des marchés boursiers mondiaux est tombé de 48,3 à 26,1 milliards de dollars [11]. Entre 1 Janvier et Décembre 31, 2008, les principaux indices de la Bourse de New York, le Dow Jones Indus, le S & P 500 et le Nasdaq, sont tombés -33,8%, -39,8% et -40,5% respectivement. L'indice Nikkei de Tokyo a chuté à -42,1% similaires, et l'ASX 200, Sydnei (-44,1%). Dans la zone euro, pour renverser a été plus difficile dans certaines poches: -40,8% à Francfort (DAX 30), -42,7% à Paris (CAC 40), -48,4% à Milan (MIB 30), -52,3% à Amsterdam (AEX 25), -53,8% à Bruxelles (BEL 20), en attendant l'Euro Stoxx 50 a perdu -44,3%. Dans d'autres régions de l'Europe, la tendance était la même: -31,3% à Londres (FTSE 100), -34,8% pour le SMI de Zurich (Suisse) à -52,8% pour l'Oslo AS (Norvège). Dans la périphérie de l'Europe, était encore pire: 52% à Tel Aviv (TA 100), -52,5% à Istanbul (ISE Nat 100). La plus forte baisse a été à Moscou (TVD), une diminution de 72,7%. Asie «émergents», les chutes ont été -45,4% pour l'indice TSE à Taipei, -48,6% pour les STI à Singapour, -51,9% pour le Sensex de Bombay. En Chine, les baisses ont été plus sévère: -61,9% à -65,4% et bêta Shenzhen à Shanghai SSE. Dans d'autres poches du Sud, à quelques exceptions près comme le Bovespa, BM (-42,2%), les baisses ont été beaucoup plus bas, -24,5% au Mexique (MXSE IPC), -24,0% à Santiago, au Chili ( GIAP) ou -28,0% à Johannesburg (JSE FTSE). De Janvier à Mars 2009, l'évolution des indices boursiers ont également été fortement négative dans la plupart des marchés actions, -15,9% pour le CAC 40, -16,3% pour DJindus, -19,7% pour l'Euro Stoxx 50 ...

Les principales banques centrales ont lutté dans la coordination de leurs activités, donnant des lignes de crédit aux banques et continuellement réduit ses taux d'intérêt de base. Le Trésor américain Henry Paulson et Ben Bernanke, président de la Fed a tenu un paquet massive pour sauver le système financier et a mobilisé un montant supérieur à 700 milliards de dollars pour acheter les obligations à haut risque des actifs bancaires. Initialement, le projet a été rejeté à la Chambre, mais adopté par le Sénat, après plusieurs modifications ont été pour l'essentiel, la façon d'aider les banques, qui fut par l'achat d'actions, et l'extension de l'aide à d'autres entreprises, le projet est passé de deux pages à plus de 400 pages et a été porté à 850 milliards de dollars. Sur ce total, ont été investi environ 500 milliards de dollars d'ici la fin du mandat de George W. Bush, même avec des prêts de la faillite pour General Motors et Chrysler, deux des plus grandes entreprises automobiles dans le monde.

Suite à l'élection et l'inauguration de Barack Obama, un autre plan a été soumis au Congrès américain. Il a été rédigé par un groupe d'économistes qui conseillent ou de conseiller le nouveau président, un groupe qui comprend quelques-uns des principaux responsables de l'expansion des marchés de capitaux fictifs spéculative par la déréglementation des marchés financiers et la mondialisation des politiques néolibérales. Parmi eux, Larry Summers, ancien secrétaire au Trésor sous Clinton et ancien économiste en chef de la Banque mondiale, est actuellement la Maison Blanche le conseiller économique, Timothy Geithner, ancien président de la Réserve fédérale à New York et ancien directeur de la politique le développement du FMI, est maintenant secrétaire au Trésor, et en particulier Paul Volcker lui-même, qui a dirigé la Fed entre 1979 et 1987, et transmis les changements majeurs dans la stratégie américaine dans l'adoption du monétarisme, est actuellement directeur du Conseil consultatif du Président pour la relance économique Board (Conseil consultatif pour la relance économique).

Le plan de sauvetage tant attendu a été sanctionné par le président Obama sur Février 18, 2009. Il a ajouté au plan précédent, a également approuvé au cours du mandat de George W. Bush, 780 milliards de dollars, portant le total cumulé de plus de 1,6 million millions de dollars. Malgré la taille de ce paquet, Obama n'a pas exclu, si nécessaire, la possibilité d'étendre la portée de ce paquet ou un nouveau plan pour la prochaine décennie. À propos du montant approuvé, "38% iront à aider les gouvernements provinciaux et locaux et des programmes d'aide aux personnes à faible revenu ou sans emploi, 38% compte pour une réduction des impôts payés principalement par la classe moyenne et 24% seront consacrés à des travaux publics (FSP, 14/02/2009), visant à créer quatre millions d'emplois. Cela n'a pas de prévenir les chutes dans les principaux marchés financiers ont poursuivi leur plongé à New York, Londres, Francfort et Paris, ce qui démontre non seulement au grand mécontentement des propriétaires de capital fictif contre le plan, mais aussi un manque apparent de ressources injectées dans le système pour enregistrer bancaire.

L'hypothèse la plus probable au moment de l'insolvabilité a été confirmée par la succession d'annonces de pertes déclarées par des oligopoles financiers importants des États-Unis depuis le dernier trimestre de 2008 (par exemple, 58,7 milliards de dollars de pertes de Fannie Mae en 2009 [12]). Au premier trimestre de 2009, la Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), classé 305 établissements bancaires des États-Unis, avec un actif de 220 milliards de dollars comme problématique [13]. C'est pendant cette crise que le président Obama a déclaré comprendre «le début de la fin de la crise" [Le début de la fin de la crise] [14]. A cette époque, le budget du projet soumis au Congrès par le gouvernement, pour l'exercice 2010, a souligné l'augmentation des dépenses sociales, une réduction des dépenses militaires et l'augmentation des impôts sur les familles aisées. Le budget, que certains ont décrit comme «socialiste» ou «Robin Hood», qui recueille et distribue les riches aux pauvres, n'oubliez pas les riches banquiers, des investisseurs et des spéculateurs sur le marché financier. Pourtant, ce projet n'a pas calmé le marché et a subi de sévères critiques. Les prévisions de déficit budgétaire pour l'année 2009 a été de 12,3% du PIB US, ou 1,75 billion de dollars et une prévision de 1,17 billion de dollars en 2010 [15].

En plus des diverses tentatives visant à réactiver l'offre de crédit par les banques centrales depuis 2007, les mesures de politique économique des différents plans des gouvernements des pays du G7 (G20 dans le déguisement, en l'absence de G192) produit peu d'impact en termes de reprise économique mondiale . Toutefois, les programmes de sauvetage d'énormes des grandes banques (too big to fail ») a provoqué un énorme transfert de capital fictif qui doit être dévalué aux trésors nationaux fortement aggraver la dette publique des États. La transmission des effets de la crise qui a éclaté dans la sphère financière à la sphère accélérée impacts réels sur les niveaux de production, l'emploi et le commerce international. La plupart des grandes institutions internationales, les pays du FMI et de l'OCDE, sans cesse revues à la baisse ses prévisions de croissance économique pour 2009-2010. L'Organisation internationale du Travail (OIT) estime que le ralentissement actuel dans les grands pays du système capitaliste mondial conduira à une augmentation du chômage d'environ 20 millions en 2009, tandis que le nombre total de chômeurs dans le monde entier devrait dépasser 210 millions cette année. Les données du Bureau américain des statistiques du travail pour Octobre 2009, montrent une reprise du chômage des États-Unis plus rapidement lorsque le taux de chômage dépassait 10% [16], avec près de 16 millions de chômeurs.

Interprétations des solutions.

La Grande Dépression des années 1930 a mis en évidence les limites de la domination néo-classique. Son explication du fonctionnement du capitalisme est basé sur la loi de Say, vivement critiquée par Keynes [17] dans la Théorie générale, et l'équilibre des marchés grâce à un ajustement automatique des prix, théoriquement empêcher l'émergence spontanée d'une crise. Comme cette dernière crise - dont beaucoup insister sur le taux financières, il - une réalité qui est difficile à nier. La plupart des auteurs néoclassiques (et les commentateurs qui a popularisé dans la presse grand public) interprète la crise des facteurs externes aux marchés, en particulier l'intervention de l'État ou l'influence des syndicats, ou les excès dans le comportement des agents l'avidité économique qui va de fraude non mesurés, à travers la gouvernance d'entreprise, qui perturbent le libre jeu des forces du marché. La logique de concentration de la propriété privée et de la richesse ainsi que la maximisation, ne sont pas problématiques, seuls les cas d'incompétence ou de corruption sont interrogés.

Les politiques néolibérales sont donc en déclin, mais présentent encore une grande force et vigueur. La gravité de la crise a remis en jeu la thèse de John Maynard Keynes, aiguë point de vue critique néo-classique d'un ajustement du capitalisme autorégulé. Il ya quelques années, une partie des théoriciens néoclassiques ont commencé à abandonner certaines positions plus dures théorie, de ne pas convertir au keynésianisme, mais pour relancer l'ambition du paradigme walrasien en l'absorbant par la deuxième synthèse néoclassique convoquée, tenue depuis l'année 1940 par Sir John R. Hicks et Paul A. Samuelson. Nous trouvons, actuellement entre les héritiers les plus distingués, qui restent fidèles à la théorie néoclassique standard, même au prix de quelques ajustements (sur les ajustements de prix, les anticipations ou une concurrence imparfaite) Joseph Stiglitz, Paul Krugman et Olivier Blanchard. Le premier prix Nobel d'économie en 2008, était vice-président de la Banque mondiale et n'a pas besoin d'introduction. Krugman, prix Nobel en 2008, ferma son livre, «La crise de 2008 et le retour de la dépression économique», a écrit que «Keynes - qui comprenait la Grande Dépression [1930] est maintenant plus que jamais sur l'ordre du jour ". [18] Le troisième, pour un professeur au MIT longtemps, tandis que le directeur gérant adjoint socialiste du FMI, Dominique Strauss-Kahn, économiste en chef de l'institution, et le Nobel de la Paix en 2009, Barack Obama, en tant que directeur de Les banques de Réserve fédérale de New York et Boston.

Toutefois, il est clair que, même si elles diffèrent souvent sur des propositions sur le degré d'intervention de l'Etat, les interprétations de ces «nouveaux keynésiens» et le néo-classique "traditionnelle" de la même matrice politico-idéologique de la théorie économique. Pour les plus avancés d'entre eux, malgré les nuances, les variations et les subtilités qui différencient les propositions qu'ils présentent n'est que l'introduction de changements mineurs dans le fonctionnement du capitalisme, pour ce faire survivre le plus longtemps possible (ce qui était aussi le but de Keynes). Presque tout le monde d'accord, temporairement, un état directe et massive en achetant des actions de banques, compagnies d'assurance et caisses d'épargne sur le bord de la faillite, de ne même pas revendiquer le droit de vote, beaucoup moins de contrôle des entreprises nationalisées . Vous pouvez voir quelques mesures keynésiennes dans le paquet anti-crise approuvé par les gouvernements des États-Unis depuis le premier plan proposé par l'équipe de George W. Bush dans la première moitié de 2008 (comme le retour d'une partie de l'impôt sur le revenu qui a été payé comme une tentative de stimuler la demande des consommateurs) en place, en particulier dans le programme du président Barack Obama (rénovation de l'infrastructure) . Cependant, la prévalence est clairement une politique néolibérale des mesures visant à économiser autant de la richesse financière, à savoir, le capital notionnel accumulé par l'oligopole de la Haute Finance [19].

La conversion des plans d'urgence pour le sauvetage du capitalisme dans une intervention de l'Etat par les banques centrales, sous l'impulsion très peu démocratique par les dirigeants des gouvernements néolibéraux du Nord, devrait apporter illusions. La combinaison de fortes réductions des taux d'intérêt avec l'ouverture de lignes de crédit énorme et l'achat d'actifs bancaires restent dans les conceptions orthodoxes et ses créateurs sont loin d'échapper à la doctrine de la théorie dominante. Le "Rapport de l'Stiglitz [20] fournit une bonne illustration. Ecrit entre 2008 et 2009 à la demande du Président de l'Assemblée générale des Nations Unies, Miguel d'Escoto, le document final n'a pas vraiment question les fondements de l'idéologie néolibérale, bien qu'il soit affaibli par la crise. Selon le rapport, les anciennes certitudes du néo-libéralisme doivent être examinés, mais ils ne devraient certainement pas être abandonnée. Les régimes de change devraient rester dynamiques, les vertus du libre-échange sont renforcées contre le danger du protectionnisme, les échecs de la gouvernance d'entreprise devrait être corrigée, la gestion des risques financiers continue d'être laissés à leurs propres oligopoles privés et la régulation du système mondial reste soumis à l'impérialisme américain. Ainsi, nous sommes de plus en plus loin des manifestations de plus en plus exprimé par les pays du Sud, de Chine au Venezuela, contre la libéralisation financière mondiale clair que dans certaines limites, les difficultés et contradictions, il est vrai.

D'autre part, certains économistes libéraux, mais une minorité importante, continue à radicaliser et approche les thèses ultra-libérale inspirée par l'Autrichien Ludwig von Mises et Friedrich von Hayek août. Sur la base de rassurer sur le caractère de ces marchés d'analyse automatique de la balance de la crise, que nous trouvons un échantillon de Nice sur le site de la [21] Von Mises Institute, sont embarrassantes pour notre néo-libérale "néo-keynésien» dans ce qu'ils préconisent dès le départ, que la crise est le résultat de l'intervention excessive de l'État et que l'État ne devraient en aucune façon, sauver les banques en difficulté et des entreprises [22]. Que faire, disaient-ils, mettrait fin à tous les règlements provinciaux qui limitent la liberté d'action des agents économiques sur les marchés. La politique du logement public, financé par Fannie Mae et Freddie Mac, a voulu un moyen populiste, que tous les citoyens ont accès au marché de l'immobilier. Le marché a montré qu'il est impossible, tout le monde ne peut devenir propriétaire. L'ultra-libérale de développer leurs arguments contre les plans anti-crise et, en particulier, contre le règlement externe des taux d'intérêt par la Banque centrale. Les plus radicaux d'entre eux défendent parfois la suppression pure et simple des institutions de l'Etat, les institutions publiques, banque centrale et de l'État de change [23]. Ils sont conscients que de telles mesures entraînerait le système capitaliste dans le chaos, mais son recours à des mécanismes de marché pour diriger la défense que ce chaos sera bénéfique pour le capitalisme et pour reconstituer le capital est beaucoup plus rapide et plus vigoureusement que si soutenu par l'intervention du gouvernement artificielle, qui prennent la forme d'aides publiques diverses entreprises vouées à l'échec.

Aucun de ces courants de pensée propose une réflexion sur les conditions d'un processus de surmonter la capitale comme une relation sociale de l'exploitation et l'oppression - y compris les propositions de la gauche qui réclament la réforme du FMI, la Banque mondiale ou la création d'un nouveau " monnaie mondiale. " Cependant, il ya de nombreux défenseurs de la crise actuelle entraînera, sans doute, l'effondrement du capitalisme.

Au début de 1990, Robert Kurz [24] dans divers ouvrages, a fait valoir que le mode de production capitaliste était en danger et que le siècle ouvrirait une période de transition vers une nouvelle forme de société. Immanuel Wallerstein, qui étudie les tendances à long du capitalisme à partir des théories du système mondial, a déclaré dans un entretien avec Le Monde en Octobre 2008: «Je pense qu'il ya 30 ans nous sommes entrés dans la phase terminale du système capitaliste La situation devient. chaotique, des forces incontrôlables qui ont dominé jusqu'à présent, et nous voyons l'émergence d'une lutte, non pas entre les propriétaires et les adversaires du système, mais entre tous les acteurs pour déterminer qui le remplacera. Je me réserve la «crise» le mot pour cette période. Eh bien, nous sommes en crise. Le capitalisme touche à sa fin. " [25] Il a ajouté dans une autre interview, le journal Publico à Madrid: «Nous pouvons être sûrs que dans 30 ans nous ne vivrons plus sous « le système-monde capitaliste » [26]

Ces interprétations aligner avec certains d'analyse économique mondiale du capitalisme, en particulier l'équipe du Global Europe Anticipation Bulletin (GEAB - LEAP), dont les prédictions au sujet de la crise encore plus pessimistes. "Depuis Février 2006, LEAP/E2020 avait estimé que la crise systémique globale se déroulerait selon quatre grandes phases structurantes, à savoir les étapes de l'éclosion, accélération, d'impact et de décantation. Ce processus a bien décrit les événements de [date 15/02/2009]. Mais [...] l'incapacité des leaders mondiaux dans la mesure de la crise, principalement caractérisée par sa persistance à plus d'un an face aux conséquences de la crise au lieu d'attaquer les causes radicales, sera que la crise systémique globale conclut un 5ème étape du quatrième trimestre de 2009: une phase dite changement géopolitique mondiale ". [27] Dans son dernier bulletin, le GEAB 39, 15/11/2009, vient d'évaluer que, "Pour l'année 2010, avec la toile de fond d'une dépression économique et sociale et pour un protectionnisme accru, cette évolution va condamner un grand nombre d'États à choisir entre trois options brutales, à savoir: l'inflation, la forte hausse de la pression fiscale ou la cessation des paiements. Un nombre croissant de pays (USA, Royaume-Uni, la zone euro, le Japon, la Chine ...), après avoir passé toutes les cartouches budgétaires et la crise monétaire en 2008/2009, en effet ne peut pas avoir une autre alternative. " [28]

Les contradictions s’approfondissement

Les mesures adoptées par les banques centrales pour lutter contre la crise a éclaté en 2007, aiguisé les contradictions économiques successives, pour éviter un effondrement du système financier mondial. La nationalisation des banques et des lignes de crédit produit l'effet de l'accélération de l'endettement des grands Etats capitalistes d'une part, et, d'autre part, éviter une dévaluation du capital fictif en transférant une partie de l'État et les banques centrales.

Aux États-Unis, la dette publique est passé de 9,0 billions de dollars à la fin du mois d'août 2007, à 12,1 milliards de dollars [29] ou plus de 90% du PIB à la fin de Novembre 2009, une augmentation de près de 35% sur cette période. Les estimations des dettes de l'Etat dans divers pays compilées par le FMI pour 2009 sont plus prudentes. Même en tenant compte de ces estimations, aucun de ces pays répondent aux critères de convergence du traité de Maastricht, qui fixent une limite d'endettement cible de 60% du PIB.

Selon le FMI, la dette brute du gouvernement des États-Unis est de 84,8% du PIB, le gouvernement japonais 218,6%, le gouvernement italien est 115,8%, le gouvernement allemand est de 78 7%, le gouvernement français 76,7%, le gouvernement canadien est de 78,2% et le Royaume-Uni est de 68,7%. La croissance entre 2007 et 2009 était de 22,9 points de pourcentage pour les États-Unis, 31,0 points pour le Japon, 12,3 points pour l'Italie, 15,3 points pour l'Allemagne, 12,9 points pour le France, de 14,0 points à 24,6 points pour le Canada et le Royaume-Uni [30].

Cette croissance rapide de la dette publique, libellée en partie, transfére une partie du capital fictif de grandes banques et institutions financières vers l'État.

D'autre part, elle nourrit et élargit les évaluations et les spéculations sur la possibilité d'une nouvelle flambée sur les marchés financiers découlant de l'insolvabilité éventuelle de ces États.

De Septembre 2008, alors que Lehman Brothers a fait faillite, et en Septembre 2009, la masse monétaire, la base monétaire et du passif monétaire de la FED, a augmenté de dollars US 908,0000 millions à 1.800.100 dollars (à la fin de octobre 2009, elle a atteint 1.936.500 dollars), soit une augmentation de plus de 100% en à peine plus d'un an.

Dans la même période entre 2006 et 2007, la croissance monétaire a été de 2,1% et 9,9% respectivement. Cette monnaie, gigantesque bâtiment primaire, entre 2008 et 2009, avait peu d'impact sur la masse monétaire (M1), qui ont augmenté de 14,3%, et encore moins dans le M 2, soit une augmentation de 6,7% [31 ]. Ainsi, cette injection d'argent, associée à une baisse du taux de base, n'a pas atteint l'objectif prévu d'augmenter le crédit bancaire. Le total des prêts bancaires du système bancaire américain, qui avait augmenté de 7,4% dans la période a augmenté de 2,8% entre Septembre 2007 et 2008 et a diminué de 8,2% entre 2008 et 2009 [32], mais, le total des prêts a augmenté de près de 140%, renégocié après la faillite de Lehman Brothers, selon les données de la Federal Deposit Insurance Corporation. Toutefois, les actifs des banques américaines qui ont grandi avec la politique d'EDF, 12,7 millions de dollars en Septembre 2006, à 13,3 milliards de dollars en Septembre 2009. L'augmentation des avoirs bancaires, c'est aussi une croissance du capital fictif engendrée en augmentant la masse monétaire de la FED.

La croissance du capital fictif se reflète dans le volume total des produits dérivés sur les bilans des banques des États-Unis, estimé à une valeur théorique, qui ne cessent d'augmenter, de plus en plus difficile, même pendant la crise.

Ainsi, les dérivés totale sont passée de 127 100 000 dollars en 2006 à 174,6 millions de dollars en 2007 et à 177.100.000 dollars en 2008 et 206, 4 millions de dollars en Septembre 2009 [33].

La plupart de ces dérivés (99,8% en Juin 2009) sont détenus par seulement 25 banques commerciales, dont les cinq premiers sont JP Morgan Chase, Goldman Sachs, Bank of America, Citibank et Wells Fargo Bank, plus de 195,0 millions de dollars ou 96,5% du total [34]. Il convient de noter que plus de 8000 banques américaines avaient un actif total de 13,2 milliards de dollars, au 30 Septembre 2009, selon la FDIC, les 25 plus grandes banques des États-Unis avaient 7.700.000 millions dollars en Juin 2009 et les cinq premiers, seulement 5,5 millions de dollars de l'actif total, selon les données de l'OCC.  

Dans la mesure où l'injection de nouveaux fonds n'a pas été convertis en nouveaux prêts (l'un d'eux a été redirigé vers le marché financier international,conduisant à la récupération accélérée des indices des principaux marchés boursiers en 2009, et repousse sans cesse la faiblesse du dollar. Comme la croissance de la dette publique passe le spectre des États en déroute, la croissance massive de l'offre de dollars alimente la prédiction de leur disparition en tant que monnaie mondiale et la fin de l'hégémonie mondiale des États-Unis [35].

En conclusion

L'année 2009 se termine, pour toutes les économies dans le monde par la reprise d'une croissance modeste. Dans la dernière édition des Perspectives de l'économie mondiale, le FMI estime que la chute de l'économie mondiale n'est que de 1,1% dans l'année.

Beaucoup moins que les prévisions les plus pessimistes.

Les économies avancées ont un revers moyenne de 3,4%, entraîné par le Japon avec 5,4% et le pays de la zone euro avec -4,2%, les Etats-Unis souffrent moins, seulement 2,7%.

D'autre part, les « économies émergentes et pays en développement » augmenteront de 1,7%.

Les prévisions sont optimistes pour 2010, la croissance de 3,1% pour l'économie mondiale, 1,3% pour les économies avancées et de 5,1 pour les pays émergents et les pays en développement [36].

Après tout, la crise semble avoir été surmonté et le système capitaliste mondial semble revenir à un taux de croissance normal, même timidement. Ainsi, les interprétations catastrophiques semblent avoir été réfuté et les partisans de l'intervention du gouvernement semblent être pleinement confirmée.

Nous sommes en désaccord avec l'idée qu’avec cette crise, même si elle est profonde, le système capitaliste soit conduit à un effondrement immédiat.

Nous sommes en désaccord, en outre, que la création massive de dollars qu'il faudra pour mettre fin à l'étalon-dollar et l'impérialisme américain dans le système mondial.

Comme indiqué précédemment, l'intervention publique permet d'atténuer les impacts de la crise en l'étendant dans le temps et le distribuer dans l'espace, contribuant ainsi à surmonter la crise apparente n'a pas ramené, tout de suite, une longue période d'expansion et de la stabilité économie capitaliste mondiale.

En outre, la crise économique est une condition nécessaire, mais pas suffisante, pour modifier l'équilibre du pouvoir entre les classes sociales en lutte, beaucoup moins à la décadence de l'hégémonie bourgeoise solidement construit, dans chacun des pays par le biais d'une société civile au sens large, et dans son sens gramscien [37].

La crise actuelle ouvre une nouvelle période d'extension de l'exploitation de la force de travail par la reprise, au moins en partie, du taux de profit. Et qui a pour fondement objectif les énormes masses de travailleurs sans emplo,i en raison de la crise, et un grand nombre de personnes affamées dans le monde, prêts à subir les pires conditions de travail pour obtenir le minimum pour satisfaire leurs besoins fondamentaux.

En ce qui concerne le dépassement de l'impérialisme américain et son remplacement par une autre puissance à court terme, comme Wallerstein fait valoir, elle est très peu probable [38]. Parce que le centre de l'impérialisme est aussi le centre des unités les plus puissantes sur la planète et sont diffusées et mises en œuvre dans toutes les grandes régions du monde, assure la planète par la plus puissante des armée. De même, la pression de la dévaluation du dollar en raison de l'énorme problème n'est pas suffisante pour entrainer sa faillite comme monnaie mondiale.

D'abord, parce qu'il est une monnaie en concurrence, avec suffisamment de poids dans l'économie mondiale pour remplacer le dollar, et, deuxièmement, parce que les intérêts et les contradictions entre les différents Etats nationaux ne sont pas susceptibles d’être surmonté pour créer une nouvelle monnaie mondiale, et, troisièmement, parce que le FMI , en particulier, est régénéré en tant que gardien du dollar par des injections massives de ressources faites récemment, enfin, ainsi que des unités de capital, le dollar est également soutenu par la force militaire de la première puissance mondiale.

La dévaluation rapide du dollar, par ailleurs, les prestations aux États-Unis pour deux raisons: d'abord parce qu'il dévalorise les réserves internationales des pays qui ont accumulé une masse gigantesque de dollars dans ses réserves, d'autre part, parce qu'elle rend les exportations plus compétitives, en aidant à réduire le déficit extérieur américain.

La dévaluation du dollar est devenu l'un des mécanismes par lesquels une partie des coûts de récupération du système de crédit au cœur du capitalisme est en cours de transfert vers les pays périphériques.

fr" xml:lang="fr">D'autre part, certains pays ont accumulé des milliards de dollars dans les réserves, en particulier la Chine et le Japon qui sont dans un piège difficile et finiront par être obligés de le soutenir pour d'éviter l'effondrement du dollar.

Cette nouvelle manifestation de la crise du capital a mis en lumière les contradictions du mode de production capitaliste et son développement contraire aux besoins de base de la majorité de la population générale.

 

La solution peut remplacer ses contradictions en mouvement le rythme d'accumulation du capital, jusqu'à l'éclatement de nouvelles crises.

La gravité de la crise et les contradictions rechargé sur un autre niveau de recommander qu'il est nécessaire de repenser le programme de développement et de miser sur le besoin urgent de surmonter le mode de production capitaliste par la construction d'une nouvelle société.

 
NOTES
1. Herrera, Rémy; Nakatani, P. . La Crise financière: Racine, raisins, perspectives. La Pensée (Paris), v. 353, p. 109-113, 2008.
2. Cette forme de capital devient de plus en plus spéculatives et parasitaires. Voir: CARCANHOLO, R. et Nakatani, P. Le capital parasitaire spéculative: Une précision théorique sur le capital financier, qui est caractéristique de la mondialisation. FEE Ensaios, vol. 20, no. 1, p. 284-304, 1999.
3. Marx, Karl. Capital. Critique de l'économie politique. Livre III, vol. IV et V. Les économistes. São Paulo: la Nouvelle-culturelles, 1986.
4. Pour l'édition allemande: Marx, Karl. Das Kapital - Kritik der politischen Ökonomie, Buch III: Der Gesamtprozeß Produktion der kapitalistischen. Band 25, Berlin: Institut für Marxismus-Leninismus, Verlag Dietz, 1964; Karl Marx et portugais,. Capital. Critique de l'économie politique. Livre III, vol. IV et V. Les économistes. São Paulo: la Nouvelle-culturelles, 1986.
5. Il existe d'autres formes de capital fictif qui peuvent survenir dans un certain degré de développement des forces productives et disparaissent quand l'évolution réelle de ces forces de supprimer les bases de l'émergence de cette forme spécifique de capital fictif. Marx montre comment le capital investi dans l'achat et la vente des marchandises exportées de l'Angleterre à la Chine devient capital fictif en double aux deux extrémités de l'entreprise dans les deux pays à travers le système de crédit. L'existence de ce capital fictif a été possible grâce à des longs délais requis pour transporter les marchandises. La rapidité avec laquelle le système de transport doit livrer les marchandises, aujourd'hui, mis fin à cette voie à la création de capital fictif. (Marx, 1986, op. Cit. P. 301).
6. CARCANHOLO, R. et Nakatani, P. Le capital parasitaire spéculative: Une précision théorique sur le capital financier, qui est caractéristique de la mondialisation. FEE Ensaios, vol. 20, no. 1, 1999, p. Sabadini CARCANHOLO et 284-304, et R, M. S. Résultat fictif y capital fictif. Outil, no. 37, 2008, p. 59-80.
7. Les prêts hypothécaires dits subprimes sont des prêts qui ont été accordées à des familles sans une source régulière de revenus et sans une banque de bons antécédents à acheter des biens immobiliers. En revanche le taux préférentiel, le taux d'intérêt sur ces prêts a été de plus de 8% par an, en hausse de 14% après les deux premières années. Cette énorme différence entre le taux préférentiel et le taux payé par les débiteurs fortement stimulé l'offre de crédit en raison de l'argent en capital excédent accumulé. En raison du risque de défaut de paiement ont été mis au point diverses formes de produits dérivés (MBS, CMO, ABS, CBO) qui est censé réduirait à néant le risque en le diluant entre les différents acteurs du marché.
8. La Banque centrale européenne (BCE) a offert aux États-Unis 130,0 milliards de dollars, la Réserve fédérale (FED) a fait de même pour un montant de 24,0 milliards de dollars US, suivie par la banque centrale du Japon, totalisant 8 millions de , 4 milliards. Cette coordination des opérations et presque simultanées dépassé 350.0000 millions de dollars après cinq jours d'intervention.
9. Krugman, Paul. Roulette russe financier. New York Times, Septembre 14, 2008. www. nytimes.com / ... . Il y avait aussi les paniques bancaires à l'ancienne, comme la banque Northern Rock, en Angleterre, nationalisée en Février 2008. Ni le Brésil échappé paniques bancaires telles que l'interview Mario Toros, directeur de la politique monétaire de la Banque centrale, la valeur économique du 13/11/2 009.
10. http://cnnmoney.printthis.clickability.com/pt/cpt?action=cpt&titl.
11. Selon des statistiques établies en 2008 de Thomson Financial Datastream, disponible en Janvier 2009.
12. Selon le journaliste britannique Martin Wolf, commentateur économique en chef du Financial Times: "une proportion considérable de banques sont insolvables, ses actifs valent moins que ses dettes Le FMI estime que la perte potentielle de crédits pourraient atteindre 2,2 milliards de dollars. dollars aux États-Unis. D'autres calculs suggèrent qu'ils dépassent 3,6 millions de millions de dollars. " Pourquoi tarpp nouveaux Obama échouer pour sauver les banques. http://news.ft.com/comment/columnist/martinwolf. Consulté le 02/10/2009.
13. Ce nombre est passé à 552, avec un actif de 346 milliards de dollars au troisième trimestre de 2009, un total de 8.099 institutions. FDIC. Profil bancaire trimestriel. http://www2.fdic.gov/qbp/2009sep/qbp.pdf.
14. Le Washington Post, Février 17, 2009. «Economy Watch: couverture de la crise financière." Dans: voices.washingtonpost.com / ... . Consulté le Février 18, 2009.
15. Le déficit effectivement vérifié, publié le 16/10/2009, a été de 1,4 billions de dollars, ou 10% du PIB.
16. data.bls.gov / ... . Consulté le 17/11/2009.
17. KEYNES, John M. Théorie générale de l'intérêt de l'emploi et de l'argent. Col Les économistes. 2ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985. p. 25-26.
18. Tiré de l'édition française: Krugman, Paul. Pourquoi Toujours les crises reviennent? Paris: Seuil, 2009.
19. Le gouvernement américain a injecté plus de 140 milliards de dollars pour le sauvetage d'American International Group (AIG), qui a utilisé 62 100 millions de dollars pour payer les Credit Default Swaps, le prix nominal, par 16 grandes sociétés financières, y compris Société Générale (16,5 milliards de dollars), Goldman Sachs (14 milliards), Merrill Lynch (6,2 milliards), Deutsche Bank (8,5 milliards), UBS (3,8 milliards) et Calyon ( 4,3 milliards), ces six institutions ont reçu plus de 85% du total. (SIGTARP, Novembre 2009, p. 20). Inspecteur général spécial (SIGTARP) pour le programme Troubled Asset Relief. www.sigtarp.gov/ ... . Consulté le 23/11/2009.
20. Des Nations Unies. Rapport de la Commission d'experts du Président de l'Organisation des Nations Unies Assemblée générale sur la réforme du système monétaire et financier international. ONU: New York, 2009. Disponible à: http://www.un.org/ga/econcrisissummit/docs/FinalReport_CoE.pdf. Access 23/11/2009.
21. Voir, par exemple, les articles publiés par Frank Shostak, Lew Rockwell, Hans-Hermann Hope, entre autres: www.mises.org.br.
22. Blumen, Robert. Enregistrer ou laissez-il échoué? 2009, www.mises.org.br/Article.aspx?id=414. Consulté le 20/11/2009. Voir aussi Shostak, Frank. Le problème de crédit: que faire pour rétablir les marchés? 2008, www.mises.org.br / Article.aspx? Id = 182. Consulté le 24/11/2009.
23. Rothbard, Murray N. Le secteur public: la sécurité des apatrides, des rues et des routes. 2008. http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=174. Ron Paul. Une Banque centrale est incompatible avec une économie libre. 2009. http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=223. MURPHY, Robert P. Hayek plan pour l'adoption de fonds privés. 2009. http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=232. Consulté le 24/11/2009.
24. Kurz, Robert. L'effondrement de la modernisation. L'effondrement du socialisme dans les casernes à la crise économique mondiale.
Rio de Janeiro: Terra e Paz, 1996.
25. Le Monde, 10/11/2008. Disponible à: www.lemonde.fr/ ... .
Consulté le 31/01/2009.
26. Gouvernement, 31/01/2009. Disponible à: http://www.publico.es/dinero/196245/capitalismo/existira/anos. Consulté le 31/01/2009.
27. GEAB 32, Sommaire. Disponible à: http://www.leap2020.eu/GEAB-N-32-Sommaire_a2797.html. Consulté le 02/03/2009.
28. GEAB 39, Sommaire. Disponible à: www.leap2020.eu/ ... . Consulté le 25/11/2009.
29. Les données disponibles à l'adresse: http://www.treasurydirect.gov/NP/BPDLogin?application=np. Consulté le 01/12/2009.
30. Pour les données du FMI: http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2009/02/weodata/weorept. aspx. Consulté le 28/11/2009.
31. Les données disponibles à l'adresse: http://www.federalreserve.gov/releases/h3/hist/h3hist2.pdf. Consulté le 27/11/2009.
32. La baisse a été de 7,8 billion de dollars, Septembre 30, 2008, à 7,1 trillions en Septembre 2009. http:www2.fdic.gov/sdi/main.asp. Consulté le 12/01/2009
33. http:www2.fdic.gov/sdi/main.asp. Consulté le 01/12/2009.
34. Bureau du contrôleur de la monnaie (OCC). http://www.occ.treas.gov/ftp/release/2009-114a.pdf. Selon la Banque des règlements internationaux (BRI), le montant total des produits dérivés dans le système financier international a chuté à 683,8 millions de dollars en Juin 2008 à 547.400.000 de dollars en Décembre 2008, et a augmenté à 604 600 000 millions de dollars en Juin 2009. BIS. Revue trimestrielle, Décembre 2009. Disponible à: http://www.bis.org/statistics/otcder/dt1920a.pdf. Consulté le 01/12/2009.
35. Cette opinion a été appuyée par Arrighi avant même le déclenchement de la crise dans son livre, publié à l'origine en 2007. Arrighi, Giovanni. Adam Smith à Pékin. Origines et fondements du XXI e siècle. São Paulo: Boitempo, 2008. Nous préférons utiliser la catégorie de l'impérialisme, aux relations entre pays et à l'utilisation du concept d'hégémonie dans les relations entre les classes sociales.
36. FMI. Perspectives de l'économie mondiale la. Octobre 2009, p 185. http://www.imf.org/external/spanish/ index.htm. Consulté le 30/11/2009.
37. Pour Gramsci, la société civile fait partie de l'Etat capitaliste dans son sens le plus large, il ya deux sphères ou des instances de la société capitaliste qui sont opposés, car il utilise régulièrement.
38. Ce n'est pas le cas de Robert Kurz, qui soutient que la transition devrait durer tout au long du siècle.

Il s'agit d'une version mise à jour et modification de l'article «La crise ou crise de surproduction financière ? Éléments verser critique UNE marx des mesures anticrise", préparé pour publication dans la revue La Pensée (sous presse).

[*] Professeur, Département d'économie et de programme d'études supérieures en EFU de la politique sociale. Président de la Société brésilienne d'économie politique.

[**] Chercheur au CNRS (UMR 8174 - Centre d'Economie de l'Université de la Sorbonne de Paris 1, Panthéon-Sorbonne) et coordinateur du Forum Mondial des Alternatives.

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A exacerbação da crise

O conjunto de contradições que desencadeou a crise atual começou a se acumular a partir do esgotamento das forças que geraram o longo período de expansão, após a Segunda Guerra mundial, com o fim do acordo de Bretton Woods e o desenvolvimento dos novos mercados financeiros, em particular a formação e posterior desenvolvimento do mercado interbancário de Londres. Paralelamente, na esfera produtiva, a forma de organização da produção e de extração da mais-valia, baseada no fordismo e no taylorismo, também havia chegado aos seus limites e começaram a surgir novas formas de organização da produção e novos métodos como o toyotismo ou kanban. Durante a guerra fria, o desenvolvimento das forças produtivas foi impulsionado, em parte, pelo aumento das despesas estatais, induzidos principalmente pela rivalidade e pela competição entre os complexos industrial-militar dos EUA e da URSS, que se converteu em uma acelerada corrida armamentista. Esse desenvolvimento foi fundamental para a consolidação dos sistema

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